Respeitar a autonomia do idoso é de extrema importância para que ele possa ter uma boa qualidade de vida. Durante a terceira idade é comum que familiares e pessoas próximas tenham uma visão de incapacidade do idoso para realizar as atividades do dia-a-dia.
Porém, a velhice está longe de ser um sinônimo de dependência, já que, apesar das especificidades de cada um, essa fase pode ser aproveitada para o autoconhecimento, inovação e mudanças de hábitos.
Pensando nisso, separamos algumas dicas para te ajudar a estimular a independência e autonomia do idoso.
Diferença entre autonomia e independência do idoso
Apesar de se complementarem, cada uma possui um conceito diferente. A autonomia, por exemplo está mais ligada à tomada de decisão do indivíduo, ou seja, lidar com as questões mentais e emocionais.
Já a independência está mais ligada à realização de tarefas e afazeres do cotidiano sem intervenções de outras pessoas.
Quando se trata da terceira idade, é possível observar idosos com autonomia, mas com independência limitada, ou vice versa.
Como possibilitar autonomia e independência ao idoso
Oferecer uma boa alimentação
Independente da idade, o corpo humano necessita de energia para realizar as atividades do dia-a-dia. Porém, quando se trata de uma pessoa com mais de 60 anos, a atenção aos nutrientes fornecidos pelos alimentos deve ser ainda maior.
Além disso, a boa alimentação evita o agravamento de doenças como diabetes ou outras semelhantes semelhantes.
Incentivar a prática de exercícios físicos
As atividades físicas, quando realizadas sob a supervisão de um profissional, são capazes de fornecer inúmeros benefícios à independência dos idosos, como: prevenir doenças , auxiliar o metabolismo e, também, a combater a perda de habilidade cognitiva.
Estimular o cérebro
Já as atividades relacionadas a exercitação do cérebro, como cruzadinhas, leitura e outros tipos de jogos, contribuem para a autonomia do indivíduo.
Protagonistas do Cotidiano
Identifique na história de vida do idoso elementos que lhe davam prazer, tais como músicas, entretenimentos, passeios, e etc. Busque trazer para o dia a dia estes temas dentro das possibilidades.
Por exemplo, se o hobbie era viajar e não for possível retomar esse lazer, ofereça livros de viagens, mostre fotos e vídeos sobre os lugares que ele foi e solicite que conte como foram suas aventuras.
Apesar das possíveis limitações, encontre formas do idoso ser útil e ter participação ativa no cotidiano.
Por exemplo, se gostava de cozinhar, deixe com ele função de montar o cardápio do dia, ou fazer pequenas tarefas como separar o feijão ou lavar a verdura. Será uma forma de estimular motricidade, cognição e auto estima.
Estimule o máximo de autonomia possível. Além de ser um bom exercício de autocuidado, ajudará na auto estima e será uma forma de respeito e dignidade.
Na medida do possível, mesmo que de forma supervisionada ou parcial, deixe o idosos responsável por escovar seus cabelos, escolher a roupa que vai usar, manusear os talheres nas refeições e etc.
Sempre há alternativas para ser experimentadas! Sempre há vida!
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