Estima-se que atualmente 1,2 milhões de brasileiros sofrem com o Alzheimer, doença degenerativa que atinge as células do cérebro e as conexões entre elas, levando à falta de memória, tanto de acontecimentos antigos, quanto os mais recentes.
Alzheimer
O periódico científico Alzheimer’s & Dementia publicou recentemente um novo estudo realizado por pesquisadores que identificaram moléculas no sangue que podem servir como pequenos biomarcadores precoces que mostram o risco de desenvolver o Alzheimer.
“Agora está claro que precisamos olhar para além dos caminhos tradicionalmente estudados da amiloide e da tau e entender todo o espectro de patologia envolvida em pessoas que apresentam sintomas de doença de Alzheimer e outras demências”, diz Sudha Seshadri, professor de neurologia e líder do estudo.
De acordo com o professor, há uma necessidade crescente de abordar a prevenção e o tratamento das demências como múltiplos elementos, visto que a doença ocorre por uma causa única. Sendo assim, finalmente os cientistas começaram a olhar para os outros órgãos e tecidos buscando outros marcadores da doença, tirando um pouco o foco do cérebro.
Foram analisados dados de oito estudos que acompanharam um grupo de pessoas de origem europeia em 5 países. Foram analisados também os exames de sangue inciais e os registros da incidência da doença de Alzheimer em todos essas pessoas. Assim, foi possível analisar amostras de sangue de mais de 22 mil pessoas que inicialmente não apresentavam demência, ou antecedentes com AVC ou outras doenças neurológicas que poderiam afetar as funções cognitivas. Durante o acompanhamento foram detectadas 995 pessoas com demência e 745 com Alzheimer.
A esperança é de que esses achados aumentem na busca de novos medicamentos, que hoje em dia se faz tão necessário para o tratamento da doença de Alzheimer e também outras formas de demência. Realmente é emocionante encontrar novos biomarcadores que ajudem a identificar as pessoas que possuem uma maior propensão de desenvolvimento da doença.
Fonte: Tudo ok notícias!
O Alzheimer é uma doença caracterizada pela progressiva deterioração das funções intelectuais, o que torna a sua evolução algo bem variável. Existem casos que levam menos de um ano para total deterioração, e outros que levam mais de 15 anos.
A fim de ajudar os familiares a entenderem melhor quais são as prováveis mudanças que ocorrem durante a evolução da doença, a casa de repouso Morada do Sol, separou uma lista que divide as suas 3 fases: a leve, a moderada e a grave. Confira:
1ª fase: Leve
A fase mais leve tem uma duração de cerca de quatro anos. A linguagem, as habilidades motoras e a percepção ficam intactas. Entretanto, há algumas disfunções, como:
- Alterações da memória, como por exemplo, a leve perda das memórias mais antigas;
- Dificuldade para aprender coisas novas e gravá-las;
- Desorientação espacial: o paciente não sabe se localizar, ou seja, não consegue entender onde está;
- Mudanças frequentes de humor;
- Sintomas da depressão;
2ª fase: Moderada
A segunda fase pode durar entre dois e dez anos. Nesse momento ocorrem as alterações mais significativas para o bom funcionamento do cérebro, onde os sintomas mais chamativos começam a aparecer. São eles:
- Dificuldades para falar e se comunicar;
- Dificuldades para realizar funções básicas como se vestir e usar talheres;
- Perda parcial de reconhecimento.
- Descuido com a higiene pessoal, uma vez que o paciente esquece se já tomou banho, se já escovou os dentes, etc.
- Alterações na postura e na caminhada;
- Perca de interesse por passatempos e atividades que costumava fazer;
- Aparecimento de sinais psicóticos, como alucinações e ilusões.
3ª fase: Severa
Nessa fase os sintomas se agravam, principalmente a rigidez muscular e a resistência a alteração de postura. Além disso, pode ser notado:
- Tremores e crises epiléticas;
- Perda de resposta a dor;
- Incontinência urinária e fecal;
Além disso, nessa fase os pacientes ficam acamados, com alimentação assistida, dependendo totalmente dos cuidadores.
Vale salientar que os sintomas e sua evolução não é igual para todos. Na casa de repouso Morada do Sol, nossos hóspedes contam com uma equipe multidisciplinar preparada para atender todas as necessidades e cuidar de nossos idosos com carinho e atenção.
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