Após quase 1 ano do início da pandemia, a vacina contra o covid-19 chegou para os moradores do Residencial Em Família.
Segundo nota emitida pela Secretaria Municipal da Saúde, idosos que moram em instituições de longa permanência tiveram prioridade na campanha de vacinação, assim como os profissionais de saúde.
No dia 25 de fevereiro foi informado pelo Ministério da Saúde a conclusão do envio de doses necessárias para a imunização de 100% dos idosos asilados ou acima de 90 anos, totalizando aproximadamente de 895 mil pessoas, segundo a pasta.
Vacinação no Residencial Em Família
No Residencial as aplicações foram iniciadas no dia 5 de fevereiro, se estendendo até o dia 18 para a segunda dose, que também foram disponibilizadas aos funcionários do local.
Além das medidas protetivas já postas em prática na nossa instituição, passamos a contar também com a barreira imunológica adquirida através da vacinação.
A Gestora de Terapias da Instituição, Mayara Martins, citou alguns desafios enfrentados durante esse um ano de pandemia, onde a equipe precisou estudar muito para aplicar todos os protocolos da forma mais segura possível para os moradores.
“A cada fase, a cada necessidade nós fomos nos readaptando com protocolos adequados a cada recomendação que chegava, sempre estudando muito, sempre correndo atrás, para trazer tudo de forma atualizada. Felizmente deu certo, nós estamos há um bom tempo sem casos de Covid aqui dentro.”
E completou dizendo que, mesmo com a vacinação, os cuidados continuarão sendo tomados. “A gente sabe que não é o fim da pandemia, mas é mais um degrau que a gente sobe nessa luta, nesse desafio de combate”.
Qual é a importância da vacinação contra a Covid-19 em idosos?
Por conta das alterações imunológicas, pessoas com 60 anos ou mais, associado a comorbidades como diabetes, demências e hipertensão, correm mais risco de sofrer agravamento de infecções. Sendo assim, os idosos acabam correndo um risco maior de hospitalização e óbito ao contrair o vírus do Covid.
Assim como acontece com as outras vacinas, a ideia é que, além de reduzir a disseminação do vírus, possamos prevenir casos graves em quem for infectado. No caso dos idosos, isso é uma medida essencial: evita que eles sejam expostos a complicações severas da Covid-19, por vezes fatais.
Vacinar toda comunidade institucional é um ato de coletividade que certamente ajudará a mitigar as chances de novos casos.
Mas ainda não é possível flexibilizar as visitas e as demais medidas de proteção.
Isso porque há o contexto nacional de variantes do vírus; a situação de ocupação de leitos em grande parte das cidades brasileiras; o elevado número de residentes com múltiplas comorbidades e a alta circulação viral na comunidade com baixa cobertura vacinal faz com que nenhuma medida de prevenção deva ser flexibilizada.
Além disso, até o momento não é possível afirmar se a pessoa imunizada pode transmitir ou não o vírus.
Assim, o idoso morador de casa de repouso tem maiores seguranças, em comparação ao restante da população.