Para a neurociência, a memória trata-se de toda informação que pode ser armazenada e tem influência no funcionamento do cérebro. Sendo assim, é possível observar dois tipos diferentes de armazenamento:
A memória a longo prazo, que guarda acontecimentos de diferentes épocas da vida do indivíduo e a de curto prazo, que guarda fatos imediatos, como a realização de tarefas diárias.
Geralmente, em doenças como o Alzheimer, é o segundo tipo de armazenamento que fica mais prejudicado, causando prejuízos funcionais, preocupação aos familiares, além de constrangimento ao paciente com essa limitação.
Hoje sabe-se que fatores comportamentais e ambientais ao longo de toda vida, interferem no desempenho cerebral na velhice.
Adotar hábitos de vida saudáveis, como ter boas noites de sono, alimentação saudável, interação intelectual e interação social, é importante exercitar o cérebro para que ele se mantenha sempre ativo e tenha boa performance não apenas em relação à memória, mas em outras habilidades cognitivas, como concentração, raciocínio e criatividade.
Confira 4 atividades capazes de conservar e estimular a memória por mais tempo.
Exercícios de Estimulação Cognitiva
Populares pela praticidade e diversão que causam, exercícios como o Sudoku, palavras cruzadas, labirintos e cruzadinhas são considerados um excelente exercício para estimular diversas habilidades cerebrais.
Jogos
Os jogos são outra opção interessante para preservar a memória. Hoje temos disponíveis versões de quebra cabeças, jogos da memória, dominós, baralhos e tabuleiros com temas culturais interessantes para adultos, e adaptados (cartas com letras grandes, contrastes de cores e etc. ).
Evite jogos com temas infantis para idosos com demências, pois mesmo que estejam com algumas funções prejudicadas, usar esse recurso pode ser desestimulante e infantilizador.
Leitura para estimular a memória
A leitura é uma atividades importantes ao longo de toda vida. Quanto maior a variedade de conhecimentos adquiridos, melhor a reserva cognitiva.
Ao ler, é possível ter informações para o entendimento da história lida e estimular a memória de curto prazo. Já a de longo prazo é alimentada enquanto o leitor aprende novas palavras e conceitos.
Pequenos desafios na rotina para memorização
Quando tiramos o cérebro da zona de conforto, nós criamos novas conexões entre os neurônios, fazendo com que ele fique mais forte e tenha boa performance. Isso é possível graças à neuroplasticidade cerebral, conceito comprovado pela neurociência de que o cérebro pode se modificar de acordo com estímulos.
Pequenas mudanças na rotina, como mudar o caminho, reorganizar objetos, e memorizar números de telefones podem contribuir para a estimulação da memória.