A Sarcopenia se caracteriza pela perda de massa muscular e maior acumulo de gordura entre as fibras que compõem os músculos. Pode demorar a ser percebida, pois muitas vezes não é perceptível fisicamente, mas sim durante a realização de atividades.
Alguns dos sintomas são:
- Dificuldades para realizar atividades diárias, como subir escadas e carregar compras;
- Fadiga excessiva;
- Desequilíbrio ao andar;
- Quedas constantes, geralmente causadas em uma fase já avançada da doença
É uma doença cada vez mais comum em idosos, e causam diminuição da qualidade de vida do paciente, visto que contribuem para o aumento no risco de fraturas e hospitalizações recorrentes.
Seu surgimento pode ser causado por doenças que deixam o paciente debilitado, mudanças hormonais e fisiológicas, sedentarismo e também a má alimentação.
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, aproximadamente 15% dos idosos com mais de 60 anos desenvolvem a sarcopenia, podendo elevar esse índice em 30% depois dos 80 anos.
No entanto o problema não está ligado apenas ao processo de envelhecimento. Doenças como câncer, processos infecciosos graves e traumatismos também aceleram o processo da perda de massa muscular.
Como prevenir a sarcopenia?
A prática de exercícios físicos com educadores físicos e fisioterapeutas, e uma alimentação saudável e orientado por acompanhamento de profissionais é uma ótima maneira de prevenir ou minimizar a perda muscular na terceira idade.
Exercícios que fortalecem a musculatura são sempre os mais recomendados e para a alimentação, o melhor são alimentos ricos em proteínas, como frango, queijo, carne de vaca, carne de soja, quinoa, tofu e feijão.
Como diagnosticar e tratar a sarcopenia?
É comum que os especialistas realizem o diagnóstico por meio de uma tomografia, geralmente feita na área das pernas ou do abdômen. Também é comum exames de densitometria, ressonância magnética e ultrassom.
A prevenção é sempre o melhor caminho, mas, ao se detectar a doença, tratamento para a sarcopenia pode durar meses ou anos, tudo depende do desenvolvimento muscular do paciente. O recomendado é que os exercícios e alimentação, prescritos por profissionais, sejam monitorados e ajustados conforme a necessidade de ganho e manutenção de massa muscular de cada paciente.