Há quem diga que a depressão é a doença do século, visto que grande maioria da população sofre dela. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente mais de 12 milhões de brasileiros possuem a patologia, tornando-se o país mais deprimido da América Latina.
Muitos idosos fazem parte dessa estatística, por mais que ela ainda seja pouco diagnosticada e tratada neste grupo. Isso acontece por diversos motivos, mas o principal deles é, que os sintomas se apresentam de diferentes formas em nesta população.
Enquanto em jovens e adultos a doença se caracteriza com o desenvolvimento de tristeza excessiva, choro, angústia e falta de vontade para socialização, os idosos demonstram de formas diferentes, que são facilmente confundidas com outras doenças. Descubra como identificá-la.
Sintomas da depressão em idosos
Após os 60 anos a depressão pode se manifestar por meio de esquecimento, perda de apetite, que geram emagrecimento, insônia e dores corporais.
Tais sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças ou subjulgados pelo senso comum de achar que é normal alguém ficar mais apático ou desmemoriado porque está velho. Com isso, muitas vezes os idosos acabam recebendo nenhum tratamento ou errado.
É muito comum encontrar pessoas que foram depressivas por muitos anos, e agora idosas, a doença se mantém. Nestes casos, é importante que a dosagem das medicações sejam sempre monitoradas e ajustadas, para manter seus efeitos num organismo agora envelhecido.
Prevenção
Alguns tipos de depressão são difíceis de serem evitadas pois podem ser causadas por mau funcionamento cerebral. Mas há boas evidências de que elas podem ser amenizadas ou reduzidas as chances de manifestações com bons hábitos de saúde. Uma alimentação adequada, exercícios, descansos e resiliência são grandes aliados.
Como isso afeta a vida do paciente?
A qualidade de vida é diretamente afetada pela manifestação da depressão pelas perdas funcionais e sociais que costuma desencadear.
Tratamento da depressão em idosos
Entre os tratamentos disponíveis estão as terapias biológicas, que incluem medicamentos, e intervenções psicossociais, como terapia ocupacional, atividades físicas, cognitivas, psicológicas e sociais.