Por mais que trabalhemos a vida inteira com a intenção de um dia alcançar a aposentadoria, quando esse momento finalmente chega, é comum que o idoso deseje manter alguma atividade laborar, mesmo que em jornada reduzida.
Tal pode se dar por uma necessidade de completar a renda, por manter boa capacidade de execução de tarefas e ou também pelo desejo de se manter ativo.
Empresas e as cotas
A lei 8742 prevê que empresas tenham cotas de vagas para idosos e deficientes físicos. Sendo assim, o percentual de pessoas acima dos 60 anos ingressadas no mercado de trabalho só aumenta.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo trimestre de 2018, a porcentagem de idosos trabalhando chegou a 7,9%, porém, apenas 26% deste número têm carteira assinada. A maioria trabalha por conta própria ou em informalidade.
Já existem plataformas especializadas em fazer a conexão entre idosos e empresários, tal como a Maturijobs.
Ainda é necessário que as empresas enxerguem o real benefício de ir além das cotas estipuladas pela lei, já que empregar aposentados pode fazer de fato a diferença na vida dos mais velhos.
Benefícios do trabalho a terceira idade
No Brasil e no mundo, a tendência é que o processo de envelhecimento seja cada vez mais saudável, aumentando a expectativa de vida. Isso acaba modificando a imagem antiga da velhice, pacata e tranquila, dando espaço a presença ativa em diversos cenários, inclusive no mercado de trabalho.
Confira alguns benefícios oferecidos aos idosos que continuam a trabalhar mesmo depois da aposentadoria.
- Relacionamento interpessoal;
- Rotina;
- Ter um propósito para seus objetivos;
- Melhora cognitiva;
- Melhora na concentração;
- Melhora na autoestima
Maturidade e responsabilidade
As pessoas mais velhas possuem mais experiência profissional e pessoal, podendo agregar diversas qualidades à uma corporação, além de conseguir lidar melhor com a pressão e os problemas diários de uma empresa.