Em meados do século XXI, é possível observar uma sociedade que vive em torno da tecnologia. Principalmente agora, no momento em que estamos vivendo onde respeitar o distanciamento social é prioridade e, muitas atividades do dia-a-dia acabam sendo realizadas pelo celular.
Fazer compras, pedir comida, pagar contas e fazer exercícios são exemplos que mostram como é possível fazer quase tudo com poucos cliques em um aparelho digital. No passado, essa novidade era vista pelos idosos como algo bastante complexo, mas agora, já é possível perceber a grande aceitação por parte desse grupo.
Adotar esse hábito pode trazer muitos benefícios à saúde dos mais velhos. Confira!
Recomendações médicas
Pesquisas realizadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte apontam que o uso de celular pode gerar um ganho considerável ao bem-estar do idoso, além do combate a solidão, visto que por meio dele é possível socializar com amigos e familiares, conhecer pessoas, manter funcionalidade de vida prática, e até viajar pelo mundo.
Por isso para aqueles que não gostam da tecnologia sugerimos o quanto antes mudar de ideia. Com o emprego dela na rotina, o isolamento pode ser amenizado ao gerar mais sensações de bem estar e influenciar diretamente a saúde física e mental.
Pesquisas comprovam
Médicos americanos conduziram uma pesquisa com 1.929 pessoas acima dos 70, durante um período de quatro anos. Aqueles que usavam o computador, tinham o hábito de ler, desenvolver trabalhos manuais e, ainda, participar de atividades sociais mantinham suas habilidades cognitivas protegidas.
Ainda segundo a pesquisa, aqueles que usavam notebook ou computador pelo menos uma vez por semana reduziram em 42% a chance de apresentar problemas de raciocínio e memória.
Já atividades como ler uma revista, usar as redes sociais e desenvolver habitualmente trabalhos manuais ajudam também no combate do esquecimento, porém com um percentual menor.
Diante desses dados, faz-se necessário incentivar os mais velhos a fazer uso da tecnologia mesmo com os mais resistentes a mudanças. Com paciência e boa didática, podemos incentivar o idoso a aderir a tecnologia. Já há empresas especializadas em aulas de tecnologia para a 3a idade.